sábado, 24 de julho de 2021

Quando olho pela a janela do tempo, eu vejo que...

 


Completei 65 anos! Não gosto de ser um índice percentual do IBGE, sendo representada por um número acompanhado de um símbolo. Sou um ser humano, com muita capacidade participativa ainda para colaborar, conquistar e transformar.

Contribui com o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país, trabalhando, empreendendo, pagando impostos, realizando ações sociais, por mais de 50 anos. A aposentadoria chegou e o valor que recebo é tremendamente ínfimo ao que contribui através das retenções obrigatórias pelo INSS, o que infelizmente, é uma realidade para muitos brasileiros. Hoje sei, que poderia ter feito diferente com relação a aposentadoria, mas não fico focando na dor. Focar na dor é um processo destrutivo. 

Mudar a minha postura, buscando o autoconhecimento é uma das premissas que adoto para alcançar o sucesso na minha vida pessoal e profissional. Permitir que mudanças significativas ocorram, é progredir. Saber que sou capaz de realizar e que a minha ação pode transformar a vida de pessoas, seja no âmbito familiar, no profissional, nas amizades ou na coletividade em uma determinada situação, com certeza é o caminho para autorrealização. E, o mais importante de saber que eu posso, é descobrir que de alguma maneira e em algum momento da minha vida, o exemplo que dei ou uma ação que desenvolvi, mudou a vida de alguém.

Realizei uma  avaliação de alguns pontos positivos e negativos das diversas decisões na minha vida. Cito um exemplo onde foi possível medir uma decisão tomada em 1980, que deu o pontapé na minha carreira profissional.

Abaixo, fiz um exercício com essa retrospectiva. Para entender, utilizei um modelo de ferramenta de gestão empresarial. Quando é realizada, possibilita detectar pontos fortes e fracos do negócio, do mercado e até falhas do(s) empreendedor (es). São informações coletadas internamente através de colaboradores da empresa  e externas do mercado, onde se verifica a causa, o efeito e a busca de soluções de forma participativa. E, como resultado contribui para a correção das falhas, aumentando a eficiência e a competitividade do negócio. Na vida pessoal não é diferente, é preciso ter um objetivo e analisar a viabilidade de implantação.

O  Modelo SWOT ( Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats) ou análise F.O.F.A ( Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) foi a ferramenta que escolhi  para realizar a análise do objetivo que mais me impactou e demonstrar os resultados que obtive. O primeiro passo foi  identificar o objetivo que me motivou. Em seguida, relacionei os pontos fortes e as fraquezas com um olhar interno, ou seja, voltado para mim e focado com o meu desejo. No final, relacionei os pontos de oportunidades e as ameaças, que o meu olhar externo me propiciou na época.

Meu objetivo em 1980: Formação de Bacharel em Administração

INTERNO

FORÇAS

FRAQUEZAS

Conhecimento técnico na área administrativa

Recursos financeiros próprios

Possibilidade de trabalhar em diversas áreas da empresa

Desatualização profissional

Realizar um trabalho com ética, disciplina e feliz

Medo de falhar

EXTERNO

OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

Colocação em uma boa empresa

Crise econômica

Demanda alta de mercado

Concorrência profissional

Retorno Social

Poucos projetos sociais nas empresas

Esses foram os pontos que detectei de 1980 do objetivo citado. Durante a minha jornada nas empresas privadas até o ano de 2002 e posteriormente no 3º setor, pude colocar em prática as forças detectadas, revertendo os pontos de fraquezas, os quais me impulsionaram a seguir em frente. Busquei os recursos financeiros e economizei muito. Sempre que possível, assistia aos cursos de atualização profissional e lia artigos da área. E, o principal foi que venci o medo de falhar, porque eu soube me valorizar como boa profissional. Quando eu cometia os erros, não condenava um terceiro, aproveitava para me corrigir e dava um pulo para o degrau acima. Os pontos internos dependiam de mim e eu tinha consciência disso. Essa conscientização me estimulou a conciliar com o externo, onde pude analisar e aproveitar as oportunidades, independente das ameaças. Aprendi a contornar a crise econômica, por vezes até com um salário um pouco abaixo do mercado e assim fui ganhando espaço profissional. Hoje realizo um trabalho, que gosto muito, focado no desenvolvimento humano, ao meio ambiente e na sustentabilidade. Sei que plantei diversas sementes, algumas germinaram rapidamente, outras demoraram um pouco mais e germinaram no tempo propício de cada uma, umas se perderam e outras ainda estão em dormência.  Mas, fico feliz por ter contribuído para a transformação na vida de alguém ou por uma situação coletiva, mesmo que tenha sido imperceptível.

Gratidão! É o sentimento que tenho para as pessoas que passaram na minha vida, as quais foram os exemplos para o meu crescimento  e me estimularam a continuar. Perdão! Sim, por atos que cometi, ferindo a mim e a diversas pessoas. 

Bem, esse é meu relato. E você? Acredita de não fez nada durante a sua jornada. Sim, fez muito! Contribuiu de uma forma muito linda para alguém ou para uma situação, tenha certeza disso. Caso queira fazer o exercício, acesse o link  https://www.quintadoser.com.br/#ebook  e baixe uma planilha gratuita. 
Se tiver um objetivo a ser implantado, faça o registro sobre cada item detectado e vá analisando os pontos, pois sua potencialidade e criatividade estão sempre presentes não importa a sua faixa etária atual. 
Caso queira compartilhar a sua contribuição na transformação de vida de alguém ou de uma situação, me mande um email para: contato@quintadoser.com.br. ou faça a postagem direto nos comentários.

Leila Matajs - Gestora de projetos socioambientais e desenvolvimento humano, formada em administração de empresas, palestrante, reikiana, facilitadora de cursos e oficinas,  integrante da equipe da Quinta do Ser e do Instituto Pedro Matajs.

 

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