Leila Matajs
Na essência da alma seja puro amor
quinta-feira, 28 de abril de 2022
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
Uma folha que cai
Ter uma vida saudável, não é apenas alimentar-se de uma dieta orientada por um nutricionista ou de exercícios cuidando do corpo físico, é preciso também alimentar o corpo emocional através do apaziguamento das emoções, do corpo mental com pensamentos claros e ordenados e estar com o corpo espiritual em sintonia com sua alma e com o Divino. Para mantê-los em equilíbrio é necessário blindá-los de ataques internos e externos, por meio de ações positivas, entusiásticas e ter a consciência para deixar a vida fluir em harmonia, com leveza e alegria. Compartilhar a energia positiva em uma atitude desinteressada, espontânea e silenciosa, seja com a natureza ou um ser humano. Saber persistir quando estiver diante de algumas dificuldades e dar ênfase na qualidade das atitudes com mais sinergia no meio em que vive.
Observe a Natureza, como nela tudo está inter-relacionado e por isso é que funciona de forma interdependente. Quando uma folha cai de uma árvore, é porque ela, naquela árvore, já cumpriu o seu papel. Essa folha iniciou sua jornada como um pequeno broto, um olhinho que foi despontando, cresceu e teve a função de produzir o alimento para aquela árvore gerando a fotossíntese e assim garantindo a sobrevivência dela, liberando oxigênio através do processo de transpiração e respiração, vital para a humanidade. Bem como, o alimento e habitação para muitos animais.
Terminada a sua trajetória na árvore ela cairá no solo de uma
mata, numa praça, num quintal ou na calçada e com isso um novo processo se
inicia. Se ela cair diretamente no solo e não for varrida ou removida, naquele
momento acontece um processo de transformação de uma folha considerada morta,
que ao entrar em contato com o solo, será o alimento para os diversos microrganismos
existentes naquele espaço de terra, aguardando por esta folha para dar continuidade
da vida naquele solo. Esses pequenos seres realizam o processo de reciclagem
dos restos mortais dessa folha através da decomposição, vital para a manutenção
do equilíbrio ambiental onde ocorre uma grande transformação da vida em uma
atitude provedora, ajudando diretamente na produção da matéria orgânica
eficiente para a formação de um solo fértil, o qual servirá de base para uma
nova cultura na produção de alimentos sadios ou na recuperação de áreas degradadas.
Veja como a participação de uma pequena folha e dos
microrganismos, como prestadores de serviços ecossistêmicos, inter-relacionados
e interdependentes são responsáveis por um sistema vivo.
Por que seria diferente com o ser humano? Olhe para a sua árvore da vida e observe se as folhas secas ainda permanecem presas sugando sua energia e lhe impedindo de florescer. Reconhecer a necessidade da transformação para ter uma vida saudável, é concretizar ações que nos alimentam e nos levam a pensar não só nos resultados imediatos, é ter a consciência de que tudo é inconstante e muda a todo instante. O que não significa um fim, mas apenas o começo de algo novo que, por vezes, é temido por ser desconhecido, mas que deve ser olhado como uma mudança benéfica e como resultado, o que ela irá significar para si e para aqueles que compartilham o mesmo ambiente que você.
Leila Matajs - Coordenadora executiva de projetos socioambientais
do Instituto Pedro Matajs, Planejadora Financeira, formada em Administração de
Empresas, atuando na área de gestão e sustentabilidade econômica,
desenvolvimento humano, reikiana e integrante da equipe da Quinta do Ser
sábado, 24 de julho de 2021
Quando olho pela a janela do tempo, eu vejo que...
Meu objetivo em 1980: Formação de
Bacharel em Administração
INTERNO |
|
FORÇAS |
FRAQUEZAS |
Conhecimento técnico na área administrativa |
Recursos financeiros próprios |
Possibilidade de trabalhar em diversas áreas
da empresa |
Desatualização profissional |
Realizar um trabalho com ética, disciplina e
feliz |
Medo de falhar |
EXTERNO |
|
OPORTUNIDADES |
AMEAÇAS |
Colocação em uma boa empresa |
Crise econômica |
Demanda alta de mercado |
Concorrência profissional |
Retorno Social |
Poucos projetos sociais nas empresas |
Esses foram os pontos que detectei de 1980 do objetivo citado. Durante a minha jornada nas empresas privadas até o ano de 2002 e posteriormente no 3º setor, pude colocar em prática as forças detectadas, revertendo os pontos de fraquezas, os quais me impulsionaram a seguir em frente. Busquei os recursos financeiros e economizei muito. Sempre que possível, assistia aos cursos de atualização profissional e lia artigos da área. E, o principal foi que venci o medo de falhar, porque eu soube me valorizar como boa profissional. Quando eu cometia os erros, não condenava um terceiro, aproveitava para me corrigir e dava um pulo para o degrau acima. Os pontos internos dependiam de mim e eu tinha consciência disso. Essa conscientização me estimulou a conciliar com o externo, onde pude analisar e aproveitar as oportunidades, independente das ameaças. Aprendi a contornar a crise econômica, por vezes até com um salário um pouco abaixo do mercado e assim fui ganhando espaço profissional. Hoje realizo um trabalho, que gosto muito, focado no desenvolvimento humano, ao meio ambiente e na sustentabilidade. Sei que plantei diversas sementes, algumas germinaram rapidamente, outras demoraram um pouco mais e germinaram no tempo propício de cada uma, umas se perderam e outras ainda estão em dormência. Mas, fico feliz por ter contribuído para a transformação na vida de alguém ou por uma situação coletiva, mesmo que tenha sido imperceptível.
Gratidão!
É o sentimento que tenho para as pessoas que passaram na minha vida, as quais
foram os exemplos para o meu crescimento
e me estimularam a continuar. Perdão! Sim, por atos que cometi, ferindo a mim e a diversas pessoas.
Leila Matajs - Gestora de projetos socioambientais e desenvolvimento humano, formada em administração de empresas, palestrante, reikiana, facilitadora de cursos e oficinas, integrante da equipe da Quinta do Ser e do Instituto Pedro Matajs.
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